A Epagri está desenvolvendo o projeto Cadeia Produtiva do Mel, com o objetivo de entender os caminhos que o mel percorre desde a produção até chegar à mesa do consumidor ou à exportação. Para isso, a participação direta dos apicultores é fundamental. Essa pesquisa não se aplica aos meliponicultores, ou seja, os produtores de mel de abelha sem ferrão não precisam respondê-la.
O preço do boi gordo em Santa Catarina apresentou uma leve queda de 0,3% na média das três primeiras semanas de junho em comparação ao mês anterior. Conforme dados preliminares divulgados pela Epagri/Cepa, na comparação com o mesmo período de 2024, a valorização foi de 26,5% considerando a inflação do período.
A leve retração verificada em junho é reflexo do movimento nacional observado desde maio, quando uma maior oferta de bovinos para abate pressionou as cotações para baixo. Essa oferta elevada foi impulsionada principalmente pela entrada do inverno, que aumenta os custos de manutenção dos rebanhos e reduz a qualidade das pastagens, especialmente em estados do Centro-Oeste, como Mato Grosso e Goiás.
Com a chegada do inverno e menos oferta de animais, preços da carne bovina tendem a subir (Foto: Cidasc)
Com o encerramento gradual desse processo, o mercado volta a mostrar sinais de recuperação. De acordo com a análise dos preços diários, em algumas praças catarinenses o movimento de alta já é perceptível. Em outros estados, a reversão já é mais clara: o boi gordo subiu 1,8% no Rio Grande do Sul, 1,1% no Mato Grosso do Sul e 0,9% em Minas Gerais e Mato Grosso. Santa Catarina, Goiás e São Paulo ainda registraram quedas leves, mas a tendência é de alta também nesses estados nas próximas semanas.
“A redução da oferta de bovinos prontos para abate durante o outono e inverno é um fenômeno recorrente. Com menos animais disponíveis no mercado, os frigoríficos precisam melhorar suas ofertas para garantir escala, o que pressiona os preços para cima”, explica o analista de Socioeconomia e Desenvolvimento Rural da Epagri/Cepa, Alexandre Luís Giehl.
Exportações em SC têm queda em maio
No mercado externo, o Brasil exportou 247,7 mil toneladas de carne bovina em maio, 8,8% a menos que em abril, mas 3,5% acima do volume embarcado em maio de 2024. A receita somou US$1,25 bilhão, queda de 6,1% em relação ao mês anterior, porém com avanço de 18,1% na comparação anual.
Quantidade de carne bovina exportada em Santa Catarina (Fonte: Comex Stat / MDIC)
Santa Catarina, por outro lado, exportou apenas 143,3 toneladas no mês, com faturamento de US$ 602,2 mil, representando quedas significativas de 37% e 35,1%, respectivamente, em relação a maio de 2024. Ainda assim, no acumulado dos cinco primeiros meses do ano, o estado totaliza 846,9 toneladas exportadas, com receitas de US$ 3,56 milhões, avanços de 14,1% em volume e 29,9% em valor frente ao mesmo período do ano passado.
Mercado interno catarinense também reage com alta de preços da carne
Em Santa Catarina, os preços de atacado da carne bovina interromperam o movimento de queda registrado nos dois meses anteriores. Nas três primeiras semanas de junho, a carne de dianteiro subiu 1,7% e a de traseiro, 1,2%, resultando em uma média de 1,5% de aumento nos preços praticados.
No vídeo abaixo, o analista da Epagri/Cepa, Alexandre Giehl, explica os fatores que impulsionam a valorização da arroba do boi gordo em SC, mesmo com a leve retração de junho.
Desde que foram plantadas na década de 1960, as macieiras mudaram a paisagem e também a economia de municípios catarinenses como São Joaquim e Fraiburgo, criando uma nova cadeia produtiva. A produção se desenvolveu de tal forma que hoje metade das maçãs exportadas pelo Brasil vem de Santa Catarina.
Santa Catarina é referência em sanidade animal, com ações que promovem a saúde pública, a competitividade do agronegócio e a qualidade dos produtos. Em 2024, o Estado atingiu a marca de 3,5 mil propriedades certificadas como livres de brucelose e tuberculose, resultado de medidas adotadas pelo Serviço Veterinário Oficial, por meio do Governo do Estado, da Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária e da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) e do compromisso de toda cadeia produtiva.
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