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Risco, incerteza e lucro de estabelecimentos agropecuários familiares do Sul do Brasil – 2022

O desempenho dos agronegócios familiares está em constante desequilíbrio e, neste contexto, os conceitos de incerteza e risco são fundamentais na busca por resultados pelos agricultores. Esta publicação objetiva examinar essas relações entre risco, incerteza e lucro de estabelecimentos agropecuários, sob amparo da Teoria dos Lucros de Knight. A obra aborda um tema particularmente vital para a sobrevivência dos negócios dos agricultores e pescadores e é destinada aos técnicos da extensão rural e da pesquisa. A discussão abrange a complexidade das tomadas de decisões, em condições de risco e incerteza. Além disso, o trabalho busca fornecer ao leitor informações sobre as evidências da associação entre risco de lucro e determinadas variáveis econômico-financeiras de estabelecimentos agropecuários que, neste contexto, possuem um elemento comum: a produção de tabaco. O exame das relações entre risco, incerteza e lucro é determinante para a tomada de decisão pelos agricultores e com certeza merece ser aprofundado e ampliado em futuros estudos. publicação na integra

Evolução recente das agroindústrias familiares em Santa Catarina: Análise a partir dos levantamentos realizados pela Epagri em 2010 e 2017

A transformação de produtos de origem vegetal e animal pelos agricultores familiares tem se apresentado como alternativa econômica, através da agroindustrialização rural de pequena escala em Santa Catarina. Nos últimos anos se verificou o crescimento da importância socioeconômica dessas iniciativas para a agricultura familiar e para o desenvolvimento rural estadual.  Em Santa Catarina, diversas iniciativas foram implementadas, sobretudo a partir da década de 1990, destacando-se o Projeto Microbacias 2 e o Programa Santa Catarina Rural, ambos com financiamento do Banco Mundial. A partir destes projetos do governo estadual catarinense, a Epagri realizou dois levantamentos das iniciativas de agregação de valor protagonizadas pelos agricultores familiares, entre elas as agroindústrias familiares, sendo um em 2010 e outro em 2017. Este documento contempla uma análise da evolução das atividades de agregação de valor, mais especificamente da agroindustrialização, com base nos dois levantamentos realizados. Esta análise enfatiza aspectos de acesso a mercados, formalização, legislação sanitária, políticas públicas, características de mão de obra, entre outros. publicação na integra

Os empreendimentos de agregação de valor e as redes de cooperação da agricultura familiar de Santa Catarina – 2016

Em Santa Catarina não é recente o fato de muitos agricultores familiares buscarem alternativas econômicas através da agroindustrialização rural de pequena escala, do turismo rural e do artesanato, bem como construírem formas de organização que contribuam para a viabilização dessas iniciativas. É fato que, nos últimos anos, assistimos ao crescimento da importância socioeconômica e política dessas iniciativas para a agricultura familiar e para o desenvolvimento rural estadual. Assim, a Secretaria da Agricultura e da Pesca − SAR e a Epagri realizaram um levantamento que, coordenado pela Epagri/Cepa e envolvendo técnicos das estruturas estadual, regional e local do Programa de Gestão Negócios e Mercados da Epagri, contemplou três diferentes “tipos de empreendimentos” dos agricultores familiares catarinenses: a)agroindústrias; b) empreendimentos de turismo rural e artesanato; e c) redes de cooperação, na forma de condomínios, associações e cooperativas. Este texto contempla uma análise de cada um desses “tipos de empreendimentos” e deixa claras indicações de que existem muitos desafios para ampliar as possibilidades de sustentabilidade dessas atividades. A Epagri tem se colocado como protagonista no enfrentamento desses desafios e agradece a todos que contribuíram para a elaboração deste documento, na expectativa de que ele contribua para as reflexões sobre a promoção do desenvolvimento rural catarinense e para as ações de apoio a esses empreendimentos.  publicação na integra

Agronegócios familiares do Sul do Brasil Percepções do agricultor sobre o seu ambiente – 2017

Esta publicação apresenta, de forma objetiva e esclarecedora, informações referentes às percepções de agricultores que fazem a gestão de seus agronegócios familiares sobre um conjunto de variáveis de seus ambientes externo e interno, que influenciam a criação de estratégias e as suas práticas de gestão. Para esse fim, o estudo levou em conta 237 agronegócios familiares localizados nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, em que seus agricultores responderam ao questionário concebido para a pesquisa. A apresentação das percepções de agricultores sobre as variáveis externas se encontra agrupada em cinco dimensões: mudanças na sociedade; mudanças governamentais; mudanças econômicas; mudanças tecnológicas; e mudanças nos mercados. Além disso, permite ao leitor conhecer e se informar sobre as percepções dos agricultores nas variáveis internas que estão agrupadas em seis dimensões: marketing e comercialização; gestão da informação; gestão de pessoas; finanças e custos; gestão ambiental; e gestão da produção. publicação na integra

Os empreendimentos de agregação de valor e as redes de cooperação da agricultura familiar de Santa Catarina – 2012

O processo de transformação estrutural do espaço rural de Santa Catarina é um fato evidente. Entre seus pontos mais visíveis estão a concentração da produção e a redução do número de produtores de várias cadeias produtivas, a redução da população rural, a redução do número de “jovens rurais”, a dificuldade de sucessão nas propriedades rurais da agricultura familiar, a mudança na forma de ocupação das terras agrícolas (redução da área de lavouras temporárias e pastagens), a redução da produção para consumo próprio, a diminuição da diversidade produtiva das propriedades rurais (aumento da especialização), o maior controle do processo produtivo pelos segmentos fornecedores de insumos e compradores da produção, a intensificação das relações de mercado, a ampliação da importância de atividades não agrícolas na ocupação e renda de muitas famílias, entre outros pontos (Silvestro et al., 2001; Altmann et al., 2008; Marcondes, 2010; Mattei, 2010). Nesse processo de mudança, ampliou-se o desafio para encontrar atividades econômicas que permitam a reprodução social de um importante contingente de agricultores familiares. Ainda que a maior parte das instituições e pessoas envolvidas com esse desafio concentre seus maiores esforços em atividades mais tradicionais, geralmente relacionadas às produções agrícola, pecuária e, em menor grau, florestal, nem sempre isso tem sido possível, pois a escolha mais adequada depende do ponto de vista das famílias dos agricultores, que encontram diferenciadas alternativas de ocupação e renda. publicação na integra

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