Com a chegada do final do ano de 2023, podemos fazer um breve balanço do comportamento do mercado do agro catarinense, assim como vislumbrar como será a próxima safra. A economia brasileira mostra sinais de recuperação, a taxa Selic, taxa básica de juros da economia, que influencia outras taxas de juros do país, como nos empréstimos e aplicações financeiras, recuou 14,6% em dezembro de 2023, na comparação com dezembro de 2022. Nosso PIB em 2023 deverá crescer em torno de 3,1%, o câmbio está abaixo de R$ 5,00 por dólar e a inflação (IPCA) dos últimos 12 meses encontra-se em 4,7%. Esses números são bastante positivos quando comparados às expectativas iniciais. Continue reading “O El Niño e a safra catarinense de grãos 2023/2024”
Categoria: Publicações
Safra 2023/2024 de milho: saiba quais são os fatores decisivos para o plantio do grão em Santa Catarina
O milho é um cereal que impacta profundamente na realidade do agronegócio catarinense. A insuficiência de milho para a cadeia produtiva da proteína animal e o elevado custo de transporte desse grão, em especial do Centro Oeste, para o abastecimento interno do Estado preocupam o ramo agropecuário. Santa Catarina precisa importar mais de 5 milhões de toneladas, principalmente para alimentação de aves, suínos e gado leiteiro. Continue reading “Safra 2023/2024 de milho: saiba quais são os fatores decisivos para o plantio do grão em Santa Catarina”
Relatório de frutas de clima temperado – 2020/21
Este relatório contou com pesquisa descritiva a partir de pesquisa documental e dos resultados do levantamento de dados executado por meio de coleta e tabulação das informações municipais com aplicação de questionário semiestruturado, entre julho e agosto de 2021, referentes às principais produções comerciais da fruticultura catarinense na safra 2020/21. O levantamento contou com crítica de consistência regional, nas unidades de gestão técnicas (UGTs) da Epagri, nos 295 municípios catarinenses e tratamento estatístico, análise crítica estadual e validação dos dados no Epagri/Cepa (MINGOTI et al., 2014; BUSSAB & MORETTIN, 2003). Os dados foram analisados por frutas e nas regiões da Epagri (UGTs), considerando o número de produtores, áreas total e colhida, produção, preço médio ao produtor na safra com estimativa de valor bruto da produção e produtividade média por cultura. Para a viticultura os dados foram coletados em três categorias da fruta: uva comum que considera uvas americanas e híbridas; uvas viníferas considerando as da espécie Vitis vinífera; e as de mesa, que considerou as uvas “duras” europeias. Na maleicultura foram coletadas informações das frutas das cultivares Fuji e Gala e as maçãs outras (precoces). publicação na integra
Relatório de projeto das frutas de clima subtropical – 2021/22
Este relatório foi elaborado com pesquisa descritiva a partir de pesquisa documental e dos resultados do levantamento de dados executado por meio de coleta e tabulação das informações municipais com aplicação de questionário semiestruturado, entre julho e agosto de 2022, referentes às principais produções comerciais da fruticultura catarinense na safra 2021/22. O levantamento contou com crítica de consistência regional, nas unidades de gestão técnicas (UGTs) da Epagri, nos 295 municípios catarinenses e tratamento estatístico, análise crítica estadual e validação dos dados no Epagri/Cepa (MINGOTI et al., 2014; BUSSAB & MORETTIN, 2003).
• Os dados foram analisados por frutas e nas regiões da Epagri (UGTs), considerando o número de produtores, áreas total e colhida, produção, preço médio ao produtor na safra com estimativa de valor bruto da produção e produtividade média por cultura. Para a bananicultura os dados foram coletados em duas variedades da fruta: banana-caturra e banana-prata. Na citricultura foram coletadas informações das frutas laranja e tangerina. Além, do maracujá e da pitaia. publicação na integra
Relatório sobre a Fruticultura Catarinense – 2017/18
Este relatório contou com pesquisa descritiva a partir de pesquisa documental e dos resultados do levantamento de dados executado por meio de coleta e tabulação das informações municipais mediante a aplicação de questionário semiestruturado, entre agosto e setembro de 2018, referentes às principais produções comerciais da fruticultura catarinense na safra 2017/18. O levantamento contou com críticas de consistência regional, nas unidades de gestão técnicas (UGTs) da Epagri, nos 295 municípios catarinenses e tratamento estatístico, análise crítica estadual final e validação dos dados no Epagri/Cepa (MINGOTI et al., 2014; BUSSAB & MORETTIN, 2003). Os dados foram analisados por frutas e nas regiões da Epagri (UGTs), considerando o número de produtores, áreas total e colhida, produção, preço médio ao produtor na safra com estimativa do valor bruto da produção e produtividade média por cultura. Para a viticultura os dados foram coletados em três categorias da fruta: uva comum, sendo contempladas as uvas americanas e híbridas; uvas viníferas, considerando as da espécie Vitis vinifera; e as uvas de mesa, que considerou as uvas “duras” europeias. Na maleicultura foram coletadas informações das frutas das cultivares Fuji e Gala e as maçãs precoces (clones de Gala). E para a bananicultura foram coletados os dados dos grupos da banana-caturra (Cavendish) e da banana-prata. (Prata). publicação na integra
Relatório sobre a Fruticultura Catarinense – 2014/15
O objetivo desta publicação é apresentar as principais informações relacionadas às 22 frutas em produção no estado de Santa Catarina, algumas organizadas em variedades ou categorias. Neste trabalho, as culturas frutícolas que foram objeto de pesquisa são as seguintes: ameixa, amora, bananas (banana-caturra e banana-prata), caqui, figo, goiaba-serrana, laranja, limão, maracujá, maçãs (maçã Fuji, Maçã Gala e maçã ‘Outras’), mirtilo, pera, fisales, pêssego/nectarina, quivi, tangerina, uvas (uva comum, uva de mesa e uva vinífera). Este documento contém informações sobre número de produtores, área plantada, área em produção, quantidade produzida, preço médio de venda recebido pelo produtor e distribuição mensal da colheita, com estimativas da produtividade média (kg/ha), dos preços médios regional e estadual (R$/kg) e do valor bruto da produção (VBP) resultantes da safra 2014/15. . publicação na integra
Risco, incerteza e lucro de estabelecimentos agropecuários familiares do Sul do Brasil – 2022
O desempenho dos agronegócios familiares está em constante desequilíbrio e, neste contexto, os conceitos de incerteza e risco são fundamentais na busca por resultados pelos agricultores. Esta publicação objetiva examinar essas relações entre risco, incerteza e lucro de estabelecimentos agropecuários, sob amparo da Teoria dos Lucros de Knight. A obra aborda um tema particularmente vital para a sobrevivência dos negócios dos agricultores e pescadores e é destinada aos técnicos da extensão rural e da pesquisa. A discussão abrange a complexidade das tomadas de decisões, em condições de risco e incerteza. Além disso, o trabalho busca fornecer ao leitor informações sobre as evidências da associação entre risco de lucro e determinadas variáveis econômico-financeiras de estabelecimentos agropecuários que, neste contexto, possuem um elemento comum: a produção de tabaco. O exame das relações entre risco, incerteza e lucro é determinante para a tomada de decisão pelos agricultores e com certeza merece ser aprofundado e ampliado em futuros estudos. publicação na integra
Conceitos e métodos aplicados à gestão de empreendimentos rurais e custos de produção nos programas da Epagri – 2021
Este documento tem como objetivo apresentar os conceitos dos principais indicadores econômicos utilizados na gestão de empreendimentos rurais e custos de produção nos programas da Epagri. Pretende-se alinhar conceitos e métodos para aplicação nos diversos instrumentos (planilhas, softwares, aplicativos) utilizados pela pesquisa e extensão rural junto aos agricultores catarinenses. A escolha dos indicadores parte da premissa de que devem ter a capacidade de facilitar/auxiliar na tomada de decisão do agricultor em relação ao planejamento do processo produtivo e comercial de seus empreendimentos, ao mesmo tempo em que retrate, de forma mais realista, o modo de produção predominante nos estabelecimentos agropecuários em SC. Em tese, os resultados dos empreendimentos agrícolas podem ser apurados em decorrência das condições efetivamente ocorridas no estabelecimento agropecuário ou, ainda, em decorrência de condições esperadas. Nesta situação, de custos estimados, estes são geralmente concebidos a partir do uso de coeficientes técnicos relacionados a insumos, a máquinas e a mão de obra. Este documento trata especificamente da apuração dos custos de produção e da gestão de empreendimentos em condições efetivamente ocorridas no estabelecimento agropecuário ao longo do ciclo produtivo. Preconiza-se, assim, retratar com mais propriedade as práticas e o contexto de produção dos agricultores catarinenses. publicação na integra
Perdas provocadas por tempestades em algumas regiões do estado de Santa Catarina: 14 e 15 de agosto de 2020
Nos dias 14 e 15 de agosto de 2020 ocorreu, novamente, um evento climático extremo, com formação de tornado, em Santa Catarina. As fortes rajadas de ventos e tempestades atingiram praticamente todo o Estado. Esta forte instabilidade foi causada por um cavado (área alongada de baixa pressão), associado à ocorrência de jatos de baixos níveis direcionados para as regiões norte e oeste catarinenses, que contribuíram com a formação de umidade e temporais com associação de tornados, granizo e vendaval. Em razão desta ocorrência a diretoria da Epagri decidiu pela realização de um levantamento das perdas ocorridas nos estabelecimentos agropecuários dos 22 municípios atingidos, que efetivamente registraram perdas econômicas e financeiras. O presente documento é o resultado deste trabalho, demonstrando as ocorrências nos 22 municípios, concentrados no Planalto Sul, Planalto Norte, Meio-Oeste e Litoral Norte Catarinense, abrangendo 1.119 estabelecimentos agropecuários, com perdas estimadas em R$50.249.133,40. publicação na integra
Efeitos socioeconômicos causados pelo ciclone extratropical no estado de Santa Catarina em 2020
Nos dias 30 de junho e 1º de julho de 2020, um ciclone extratropical, denominado “ciclone bomba”, atingiu o sul do país. As fortes rajadas de ventos e tempestades atingiram praticamente todo o estado de Santa Catarina, causando danos à maioria dos municípios catarinenses. Dado que o meio rural foi fortemente afetado pelo fenômeno, a diretoria da Epagri decidiu pela realização de um levantamento das perdas ocorridas nos estabelecimentos agropecuários dos municípios atingidos, que foi coordenado pelo Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola da Epagri (Epagri/Cepa), com a participação de todas as Gerências Regionais e Escritórios Municipais dos municípios atingidos. O presente relatório é o principal resultado deste trabalho, que mostra que
foram atingidos 257 municípios, 87% dos 295 municípios catarinenses; 46.755 estabelecimentos agropecuários, 26% dos 183.066 estabelecimentos agropecuários do Estado, com perdas estimadas em mais de R$ 587 milhões. O objetivo deste levantamento é contribuir para e com as ações públicas de apoio aos municípios, agricultores, pescadores e maricultores atingidos pelo fenômeno. No âmbito do Governo do Estado, de maneira especial para e com as decisões da Secretaria de Estado da Agricultura da Pesca e do Desenvolvimento Rural e da Defesa Civil. publicação na integra