Condições para ocorrência de La Niña aumentam, o que pode impactar a produção de soja no Oeste de SC

Em outubro, o preço médio mensal pago ao produtor de milho em Santa Catarina apresentou uma alta de 5,3% em relação ao mês anterior. Esses dados estão na última edição do Boletim Agropecuário, publicado mensalmente pelo Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola da Epagri (Epagri/Cepa). Segundo o documento, os preços refletem a maior demanda interna pelo cereal, a entressafra no Brasil e a concorrência com as exportações.
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Santa Catarina é vice-campeã nacional na produção de arroz, com cerca de 1,2 milhão de toneladas na safra 2023/2024. Esse grão é o quarto produto em Valor da Produção Agropecuária (VPA): responde por R$ 2,1 bilhão (9,4%) do total no Brasil, segundo dado da Epagri/Cepa 2022/2023. A Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária destaca todo o potencial dessa produção no Dia Internacional do Arroz, comemorado em 31 de outubro.
A conservação do solo e da água cresce com força na agricultura catarinense: esse tema é prioridade no setor e recebe o incentivo de diversas políticas públicas. Uma das que se destacam é o Kit Solo Saudável, lançado em 2019 pela Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária para facilitar o acesso dos agricultores às sementes de adubos verdes (também conhecidos como plantas de cobertura) e outros insumos para a melhoria do solo.
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O Boletim Agropecuário de outubro mostra que os preços pagos aos produtores catarinenses de feijão, trigo, soja e carnes tiveram alta em setembro. De acordo com o monitoramento do Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola da Epagri (Epagri/Cepa), os melhores resultados foram para o feijão-preto, que teve um crescimento de 25,05% em relação ao mês anterior, e para o trigo, que registrou alta e 17,28% comparado a setembro do ano anterior.
A produção catarinense de leite teve aumento de 2,3% em 2023 e se mantém em quarto lugar no país, com 3,2 bilhões de litros no ano. Esse é um dos dados da Pesquisa da Pecuária Municipal (PPM) do IBGE sobre a produção de origem animal no País, no ano passado. A produção de ovos de galinha e de codorna atingiram recorde na série histórica.
O valor da produção catarinense é o quinto do país, totalizando R$ 8,9 bilhões em 2023 nos produtos de origem animal pesquisados: leite, ovos de galinha e codorna, lã e mel. De acordo com o secretário de Estado da Agricultura e Pecuária, Valdir Colatto, os dados da pesquisa pecuária evidenciam todo potencial catarinense. “Os nossos produtores e toda cadeia produtiva tem compromisso com a qualidade e sanidade dos produtos, por isso somos referência no mercado interno e nossos produtos chegam a mais de 130 países”, destaca Colatto.
No ano passado a produção leiteira nacional atingiu recorde com 35,4 bilhões de litros. Santa Catarina contribuiu para isso com 3,2 bilhões de litros produzidos. O aumento de 2,3% da produção catarinense frente a 2022 superou o dos maiores produtores: Minas Gerais (0,6%), Paraná (2,2%) e Rio Grande do Sul (1%). A produtividade catarinense por vaca ordenhada no ano (3.850 litros) foi a segunda maior do país.
A pesquisa também mensura que Santa Catarina alcançou recorde da série na produção nacional de ovos de galinha em 2023, com um total de 285,1 milhões de dúzias, o crescimento foi de 3,2%. O valor da produção de ovos cresceu 13,2% e atingiu R$ 1,5 bilhão. Em termos absolutos, foi o avanço mais expressivo entre todos os produtos em Santa Catarina.
A produção de ovos de codorna também atingiu recorde de 35,7 milhões de dúzias. Pela primeira vez, SC subiu para a terceira posição no país, o aumento foi de 28,5%. O valor da produção (R$ 63,5 milhões) teve alta de 56,6% frente ao de 2022.
Conforme a PPM, a produção de mel de abelha permanece como oitava do país, mesmo com a redução de 10,9% frente a 2022. Santa Catarina corresponde a 6,6% da produção nacional, que é de 64,2 mil toneladas.
Informações à imprensa:
Andréia Cristina Oliveira
Assessoria de Comunicação / Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária
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A estimativa, para a fruticultura catarinense, é de uma boa produção na safra 2024/2025, com resultados melhores do que na safra anterior. Conforme o analista de Socioeconomia e Desenvolvimento Rural da Epagri/Cepa, Rogério Goulart Jr., que foi o entrevistado no 19º episódio do Pense Agro, o motivo é o clima. Os pomares de maçã e banana são bastante suscetíveis a eventos climáticos extremos, como temporais, estiagens e vendavais. Continue reading “Clima mais favorável deve resultar em boa safra de maçã e banana em 2024/2025”
Um levantamento coordenado pelo Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola (Epagri/Cepa) mostra que o principal componente do custo de produção do arroz, em Santa Catarina, voltou a ser o arrendamento de terras. Na safra 2023/2024, cerca de 57,10% da área plantada com o cereal era arrendada ou cultivada em sistema de parceria. Conforme a economista e analista de Socioeconomia e Desenvolvimento Rural da Epagri/Cepa, Glaucia Padrão, esse tipo de sistema de produção é comum para a cultura, mas ganhou mais importância nos últimos anos e tem sido um dos responsáveis pelo aumento do custo de produção. Continue reading “Arrendamento de áreas é o principal componente do custo de produção do arroz em SC”