Santa Catarina alcançou um marco histórico nas exportações de carne suína em junho e no acumulado do primeiro semestre de 2025, consolidando sua liderança nacional no setor. O estado exportou 369,2 mil toneladas de carne suína entre janeiro e junho, gerando uma receita recorde de US$ 904,1 milhões — o melhor resultado da série histórica desde 1997, tanto em volume quanto em valor.
O Plano Safra 2025/2026 já está em vigor, com a previsão de R$ 89 bilhões para políticas de crédito à agricultura familiar e de R$ 516,2 bilhões destinados à agricultura empresarial. Em Santa Catarina, além dessas linhas nacionais, os produtores contam com um importante diferencial: a subvenção dos juros, por meio do programa Pronampe Agro SC, onde o agricultor pode acessar para obter auxílio financeiro para pagamento dos juros de financiamento contratados no Plano Safra, para investimento nas propriedades.
Por meio do programa Pronampe Agro SC, o agricultor pode obter auxílio financeiro para pagamento dos juros de financiamento contratados no Plano Safra (Foto: Divulgação/Epagri)
A iniciativa da Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária (SAR) permite aos agricultores catarinenses reduzir — e em alguns casos até eliminar — os custos com os juros de financiamentos contratados nas linhas do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp). Isso é possível por meio do Pronampe Agro SC, voltado à subvenção de juros de projetos de investimentos, visando a melhoria e a competitividade dos sistemas produtivos da agropecuária, da pesca e aquicultura.
O Pronampe Agro SC contempla os projetos de: Fortalecimento de Cadeias Produtivas; Água para o Campo; Proteção de Pomares; Fortalecimento das Agroindústrias Familiares; Fortalecimento das Cadeias Produtivas da Pesca e da Aquicultura; Armazenagem de Grãos em Propriedades Rurais e Pronampe Leite SC. A subvenção é viabilizada com recursos do Fundo Estadual de Desenvolvimento Rural (FDR) e pode chegar a até 5% ao ano, calculada conforme contrato nas operações de crédito, dependendo do projeto acessado. Em 2025, a projeção é que sejam aplicados em torno de R$ 25 milhões para atender ao Pronampe Agro SC. Para encaminhar os projetos, o agricultor deve ir ao escritório municipal da Epagri.
“Com esse conjunto de ações, Santa Catarina reforça seu compromisso com o fortalecimento do setor agropecuário, promovendo competitividade, sustentabilidade e desenvolvimento no campo. O Pronampe é um grande exemplo desse compromisso, para estimular a produção e a permanência no campo”, destaca o secretário de Estado da Agricultura e Pecuária, Carlos Chiodini.
Em Santa Catarina, cerca de 78% dos estabelecimentos agropecuários são da agricultura familiar. Segundo levantamento da Epagri/Cepa, o Estado foi o terceiro que mais acessou recursos do Pronaf em 2024, sendo responsável por 13,3% do total nacional, totalizando R$ 8,5 bilhões.
No ano passado, nenhum estado aplicou mais na pecuária via Pronaf do que Santa Catarina: foram R$ 4,49 bilhões, representando quase 13,9% dos R$ 32,38 bilhões aplicados via “Pronaf/pecuária” no Brasil. No Pronamp, o crédito rural aplicado em 2024 no estado foi de R$ 3,84 bilhões, o que correspondeu a 6,8% das operações realizadas no país.
Plano Safra 2025
O Plano Safra mantém condições especiais para agricultores familiares. As taxas de juros permanecem em 3% ao ano para produção de alimentos básicos, como arroz, feijão, mandioca, frutas, verduras, ovos e leite, podendo cair para 2% em produções orgânicas ou agroecológicas. Para máquinas maiores, de até R$ 250 mil, a taxa é de 5%.
Informações à imprensa:
Andréia Cristina Oliveira / Assessora de Comunicação
Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária / imprensa@agricultura.sc.gov.br
Fone: (48) 3664-4393 (49) 99938 6966
O setor de carnes de Santa Catarina registrou um desempenho excepcional nas exportações no primeiro bimestre de 2025, alcançando recordes históricos tanto em volume quanto em receitas. Nos dois primeiros meses do ano, o estado exportou 328,6 mil toneladas de carnes que incluem frangos, suínos, perus, patos e marrecos, bovinos, entre outras, gerando receitas de US$ 698 milhões. O resultado supera os melhores índices da série histórica iniciada em 1997, levando em consideração os meses de janeiro e fevereiro. As altas de carnes foram de 8,3% no volume e 16,8% na receita, na comparação com o mesmo período de 2024.
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