A Epagri amplia a atuação junto aos catarinenses, além da pesquisa agropecuária, da extensão rural e do ensino agrotécnico. Mais do que uma produção pujante e uma natureza saudável, a instituição busca uma sociedade desenvolvida. E é investindo lá na ponta da linha, dentro das casas das famílias, que este trabalho começa.
Um destes programas é o Mulheres em Ação: Flor-E-Ser, que desde 2019 já capacitou mais de 600 mulheres com habilidades essenciais, como produção, gestão e liderança. Os cursos ocorrem em todo o Estado, e mais uma turma está prestes a se formar.
Nesta quinta-feira, dia 4 de setembro, no Centro de Treinamento da Epagri em São Joaquim (Cetrejo), 27 cidadãs concluirão mais uma edição do projeto na Serra Catarinense. Elas passaram os últimos cinco meses se encontrando em uma programação que contemplou atividades teóricas, práticas e de confraternização.
Cristiane Aparecida Lopes Couto, extensionista social da Epagri em São Joaquim (ao centro), está na coordenação da turma (Fotos: Pablo Gomes / Epagri)
As reuniões tinham, obviamente, conteúdos técnicos. Afinal, todas são de famílias produtoras rurais. Mas, além disso, a Epagri deu destaque a ações para enaltecer a cidadania, o empoderamento e o protagonismo, como seguridade social, autocuidado e saúde da mulher. Viagens também foram realizadas para visitação a agroindústrias, empreendimentos com produção de pães, doces e cafés e projetos ligados ao turismo.
Último encontro antes da formatura é marcado por aprendizado e emoção
Nesta terça-feira, dia 2, as 27 mulheres tiveram o último encontro antes da formatura. Vindas de 12 diferentes municípios da Serra Catarinense, elas se reuniram na Estação Experimental da Epagri em São Joaquim, onde fizeram uma visita guiada pelas pesquisas na área da fruticultura.
Em 2025, a Epagri celebra 50 anos de dedicação à pesquisa agropecuária, com destaque para sua contribuição no cultivo de duas culturas fundamentais para a alimentação dos brasileiros: o arroz e o feijão. Essa dupla tão presente no prato do dia a dia não é apenas tradição — ela também se complementa na nutrição. Juntos, arroz e feijão fornecem proteínas de boa qualidade e todos os aminoácidos essenciais, que são os “blocos de construção” usados pelo nosso corpo para formar músculos, tecidos e outras estruturas importantes para a saúde e o bem-estar.
A produção de mandioquinha-salsa deu a volta por cima em Santa Catarina: saiu da inviabilidade para alcançar o status de negócio altamente promissor nas propriedades rurais. A revolução que fez a produtividade média saltar de 12 para 35t/ha entre 2012 e 2024, com redução de 56% no custo de produção, foi liderada pela Epagri. A Empresa, através de um trabalho conjunto entre agricultores, extensionistas e pesquisadores, desenvolveu variedades da hortaliça adaptadas às diferentes regiões de Santa Catarina.
A Serra Catarinense estará ainda mais bonita e cheirosa em breve. Afinal, novos jardins começam a colorir os campos da região. São flores que, mais do que aroma e beleza, podem fazer brotar dinheiro.
Em meio às árvores que abastecem a poderosa indústria florestal e que, de tantas e tão altas, chegam a se perder de vista, outra fonte de riqueza começa a atrair a atenção de investidores na Serra Catarinense. A produção de mirtilo ainda é recente e pequena na região mais fria do Brasil, mas se mostra cada vez mais como uma boa alternativa de renda e geração de empregos.
O frio intenso e principalmente as geadas representam uma ameaça significativa para a produção de hortaliças, especialmente em regiões de clima subtropical e temperado. Para auxiliar os agricultores familiares de Santa Catarina a minimizar os danos causados pelas baixas temperaturas, extensionistas rurais da Epagri apresentam recomendações específicas para diferentes grupos de hortaliças. Confira:
No sábado, 12 de julho, a Epagri abre suas portas para a população da Grande Florianópolis na sexta edição do Epagri de Porteira Aberta. O evento é um convite para que o público urbano se aproxime da realidade do campo, conheça o trabalho das famílias agricultoras da região e possa adquirir alimentos e artesanatos diretamente de quem produz. A programação acontece das 9h às 16h, no Centro de Treinamento da empresa, localizado no bairro Itacorubi, na capital.
O Plano Safra 2025/2026 já está em vigor, com a previsão de R$ 89 bilhões para políticas de crédito à agricultura familiar e de R$ 516,2 bilhões destinados à agricultura empresarial. Em Santa Catarina, além dessas linhas nacionais, os produtores contam com um importante diferencial: a subvenção dos juros, por meio do programa Pronampe Agro SC, onde o agricultor pode acessar para obter auxílio financeiro para pagamento dos juros de financiamento contratados no Plano Safra, para investimento nas propriedades.
Por meio do programa Pronampe Agro SC, o agricultor pode obter auxílio financeiro para pagamento dos juros de financiamento contratados no Plano Safra (Foto: Divulgação/Epagri)
A iniciativa da Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária (SAR) permite aos agricultores catarinenses reduzir — e em alguns casos até eliminar — os custos com os juros de financiamentos contratados nas linhas do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp). Isso é possível por meio do Pronampe Agro SC, voltado à subvenção de juros de projetos de investimentos, visando a melhoria e a competitividade dos sistemas produtivos da agropecuária, da pesca e aquicultura.
O Pronampe Agro SC contempla os projetos de: Fortalecimento de Cadeias Produtivas; Água para o Campo; Proteção de Pomares; Fortalecimento das Agroindústrias Familiares; Fortalecimento das Cadeias Produtivas da Pesca e da Aquicultura; Armazenagem de Grãos em Propriedades Rurais e Pronampe Leite SC. A subvenção é viabilizada com recursos do Fundo Estadual de Desenvolvimento Rural (FDR) e pode chegar a até 5% ao ano, calculada conforme contrato nas operações de crédito, dependendo do projeto acessado. Em 2025, a projeção é que sejam aplicados em torno de R$ 25 milhões para atender ao Pronampe Agro SC. Para encaminhar os projetos, o agricultor deve ir ao escritório municipal da Epagri.
“Com esse conjunto de ações, Santa Catarina reforça seu compromisso com o fortalecimento do setor agropecuário, promovendo competitividade, sustentabilidade e desenvolvimento no campo. O Pronampe é um grande exemplo desse compromisso, para estimular a produção e a permanência no campo”, destaca o secretário de Estado da Agricultura e Pecuária, Carlos Chiodini.
Em Santa Catarina, cerca de 78% dos estabelecimentos agropecuários são da agricultura familiar. Segundo levantamento da Epagri/Cepa, o Estado foi o terceiro que mais acessou recursos do Pronaf em 2024, sendo responsável por 13,3% do total nacional, totalizando R$ 8,5 bilhões.
No ano passado, nenhum estado aplicou mais na pecuária via Pronaf do que Santa Catarina: foram R$ 4,49 bilhões, representando quase 13,9% dos R$ 32,38 bilhões aplicados via “Pronaf/pecuária” no Brasil. No Pronamp, o crédito rural aplicado em 2024 no estado foi de R$ 3,84 bilhões, o que correspondeu a 6,8% das operações realizadas no país.
Plano Safra 2025
O Plano Safra mantém condições especiais para agricultores familiares. As taxas de juros permanecem em 3% ao ano para produção de alimentos básicos, como arroz, feijão, mandioca, frutas, verduras, ovos e leite, podendo cair para 2% em produções orgânicas ou agroecológicas. Para máquinas maiores, de até R$ 250 mil, a taxa é de 5%.
Informações à imprensa:
Andréia Cristina Oliveira / Assessora de Comunicação
Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária / imprensa@agricultura.sc.gov.br
Fone: (48) 3664-4393 (49) 99938 6966
O Sistema de Plantio Direto de Hortaliças (SPDH), tem se mostrado uma ótima opção para quem deseja realizar a transição do cultivo tradicional para o agroecológico. A Epagri é pioneira na pesquisa e na implementação deste sistema, iniciado na década de 1990, na região do Contestado. Ao longo dos anos, o SPDH atraiu centenas de agricultores que buscavam reduzir o uso de agrotóxicos e adubos químicos e, consequentemente, baratear os custos de produção cultivando alimentos mais saudáveis. Deste modo, o solo, afluentes, agricultores e consumidores ficam menos expostos aos compostos químicos utilizados na agricultura convencional, reduzindo os impactos ambientais e os riscos à saúde.
Santa Catarina é o terceiro maior produtor de leite do país. Neste cenário, as regiões Oeste, Meio-Oeste e Extremo-Oeste se destacam, produzindo aproximadamente 70% de todo leite do Estado. Em virtude deste protagonismo, eventos como o Fórum Oeste Catarinense do Leite (Focaleite), realizado pela Epagri em Chapecó, na última quarta-feira, 28, são importantes para discutir o panorama e os principais desafios da pecuária leiteira.
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