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Risco, incerteza e lucro de estabelecimentos agropecuários familiares do Sul do Brasil – 2022

O desempenho dos agronegócios familiares está em constante desequilíbrio e, neste contexto, os conceitos de incerteza e risco são fundamentais na busca por resultados pelos agricultores. Esta publicação objetiva examinar essas relações entre risco, incerteza e lucro de estabelecimentos agropecuários, sob amparo da Teoria dos Lucros de Knight. A obra aborda um tema particularmente vital para a sobrevivência dos negócios dos agricultores e pescadores e é destinada aos técnicos da extensão rural e da pesquisa. A discussão abrange a complexidade das tomadas de decisões, em condições de risco e incerteza. Além disso, o trabalho busca fornecer ao leitor informações sobre as evidências da associação entre risco de lucro e determinadas variáveis econômico-financeiras de estabelecimentos agropecuários que, neste contexto, possuem um elemento comum: a produção de tabaco. O exame das relações entre risco, incerteza e lucro é determinante para a tomada de decisão pelos agricultores e com certeza merece ser aprofundado e ampliado em futuros estudos. publicação na integra

Conceitos e métodos aplicados à gestão de empreendimentos rurais e custos de produção nos programas da Epagri – 2021

Este documento tem como objetivo apresentar os conceitos dos principais indicadores econômicos utilizados na gestão de empreendimentos rurais e custos de produção nos programas da Epagri. Pretende-se alinhar conceitos e métodos para aplicação nos diversos instrumentos (planilhas, softwares, aplicativos) utilizados pela pesquisa e extensão rural junto aos agricultores catarinenses. A escolha dos indicadores parte da premissa de que devem ter a capacidade de facilitar/auxiliar na tomada de decisão do agricultor em relação ao planejamento do processo produtivo e comercial de seus empreendimentos, ao mesmo tempo em que retrate, de forma mais realista, o modo de produção predominante nos estabelecimentos agropecuários em SC. Em tese, os resultados dos empreendimentos agrícolas podem ser apurados em decorrência das condições efetivamente ocorridas no estabelecimento agropecuário ou, ainda, em decorrência de condições esperadas. Nesta situação, de custos estimados, estes são geralmente concebidos a partir do uso de coeficientes técnicos relacionados a insumos, a máquinas e a mão de obra. Este documento trata especificamente da apuração dos custos de produção e da gestão de empreendimentos em condições efetivamente ocorridas no estabelecimento agropecuário ao longo do ciclo produtivo. Preconiza-se, assim, retratar com mais propriedade as práticas e o contexto de produção dos agricultores catarinenses. publicação na integra

Perdas provocadas por tempestades em algumas regiões do estado de Santa Catarina: 14 e 15 de agosto de 2020

Nos dias 14 e 15 de agosto de 2020 ocorreu, novamente, um evento climático extremo, com formação de tornado, em Santa Catarina. As fortes rajadas de ventos e tempestades atingiram praticamente todo o Estado. Esta forte instabilidade foi causada por um cavado (área alongada de baixa pressão), associado à ocorrência de jatos de baixos níveis direcionados para as regiões norte e oeste catarinenses, que contribuíram com a formação de umidade e temporais com associação de tornados, granizo e vendaval. Em razão desta ocorrência a diretoria da Epagri decidiu pela realização de um levantamento das perdas ocorridas nos estabelecimentos agropecuários dos 22 municípios atingidos, que efetivamente registraram perdas econômicas e financeiras. O presente documento é o resultado deste trabalho, demonstrando as ocorrências nos 22 municípios, concentrados no Planalto Sul, Planalto Norte, Meio-Oeste e Litoral Norte Catarinense, abrangendo 1.119 estabelecimentos agropecuários, com perdas estimadas em R$50.249.133,40.  publicação na integra

Efeitos socioeconômicos causados pelo ciclone extratropical no estado de Santa Catarina em 2020

Nos dias 30 de junho e 1º de julho de 2020, um ciclone extratropical, denominado “ciclone bomba”, atingiu o sul do país. As fortes rajadas de ventos e tempestades atingiram praticamente todo o estado de Santa Catarina, causando danos à maioria dos municípios catarinenses. Dado que o meio rural foi fortemente afetado pelo fenômeno, a diretoria da Epagri decidiu pela realização de um levantamento das perdas ocorridas nos estabelecimentos agropecuários dos municípios atingidos, que foi coordenado pelo Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola da Epagri (Epagri/Cepa), com a participação de todas as Gerências Regionais e Escritórios Municipais dos municípios atingidos. O presente relatório é o principal resultado deste trabalho, que mostra que
foram atingidos 257 municípios, 87% dos 295 municípios catarinenses; 46.755 estabelecimentos agropecuários, 26% dos 183.066 estabelecimentos agropecuários do Estado, com perdas estimadas em mais de R$ 587 milhões. O objetivo deste levantamento é contribuir para e com as ações públicas de apoio aos municípios, agricultores, pescadores e maricultores atingidos pelo fenômeno. No âmbito do Governo do Estado, de maneira especial para e com as decisões da Secretaria de Estado da Agricultura da Pesca e do Desenvolvimento Rural e da Defesa Civil. publicação na integra

Efeitos socioeconômicos da estiagem e da pandemia do novo coronavírus sobre a produção agropecuária de Santa Catarina – 2020

A produção agropecuária catarinense vem sendo afetada nos últimos meses por uma condição de anormalidade hídrica, caracterizada por chuvas irregulares e mal distribuídas no território, de acordo com a Epagri/Ciram, afetando distintamente culturas agrícolas e a produção pecuária. Diante desta situação, a Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina – Epagri, elaborou o presente relatório, que apresenta a situação socioeconômica das cadeias e setores agropecuários catarinenses, com base em levantamento realizado nos municípios do estado e no Sistema de Acompanhamento de Safras. O relatório tem como objetivos principais: apresentar os efeitos negativos e o grau de severidade do período de estiagem nas diversas cadeias e setores agropecuários de Santa Catarina; apresentar os efeitos e o grau de severidade provocados pelo período de vigência do isolamento social nas diversas cadeias e atividades agropecuárias de Santa Catarina. Visa, também, secundariamente, relatar os efeitos das medidas de mitigação do avanço da pandemia em Santa Catarina, sobre as cadeias produtivas e agropecuária, agroindústrias familiares, entre outro publicação na integra

Produção orgânica na agricultura familiar de Santa Catarina – 2012

O presente estudo está organizado em duas partes. Na primeira parte apresentam-se os objetivos e a metodologia utilizada para a realização da pesquisa, seguidos por uma breve abordagem de conceitos e temas atuais de interesse da Agricultura Orgânica em Santa Catarina, como é o caso da certificação e da regulamentação da comercialização que está em curso no País. Outro tópico introduz algumas oportunidades na Agricultura Orgânica de Santa Catarina com base nas tendências dos mercados nacional e internacional e nas potencialidades da agricultura estadual.
Finalizando a primeira parte, os principais resultados obtidos na pesquisa aqui apresentada são destacados de forma a dar um panorama do estado da arte da Agricultura Orgânica estadual. Esse panorama traz os principais elementos abordados no levantamento aqui apresentado. Na segunda parte apresenta-se um conjunto de tabelas que trazem os resultados obtidos na pesquisa em campo. Alguns resultados estão apresentados para o conjunto do Estado, outros estão regionalizados. As entrevistas foram realizadas durante o primeiro semestre de 2010 e os dados
referem-se à produção da safra 2009/2010. publicação na integra

Indicadores técnicos e econômicos para a gestão de propriedades rurais produtoras de fumo em Santa Catarina – 2009

Este documento apresenta os indicadores de desempenho técnicoeconômico dos sistemas de produção de “fumo em estufa” e “fumo em galpão”, obtidos a partir do monitoramento com contabilidade técnica e gerencial de 70 propriedades localizadas na região de Braço do Norte, Imbuia, Canoinhas e São Miguel do Oeste, referentes ao ano agrícola 2007/2008. O processamento dos dados técnicos e econômicos foi realizado através do software Contagri, que é um sistema informatizado de contabilidade agrícola e análise comparativa desenvolvido pela Epagri. O trabalho faz parte de uma parceria estabelecida entre a Fetaesc, Souza Cruz e Epagri. Visa, primordialmente, oferecer indicadores que servirão para orientar o processo de gestão das propriedades monitoradas e de outras propriedades que apresentem condições de produção semelhantes a estas. publicação na integra

Introdução

Metodologia

Dados e atualização

Na elaboração dos painéis são utilizadas informações geradas pela própria Epagri/Cepa e bases de dados externas, em especial da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) e do Instituto Brasileito de Geografia e Estatística (IBGE).

O acesso aos dados da Cidasc está amparado no convênio de cooperação técnica celebrado entre a instituição, a SAR e a Epagri, que estabelece os termos para a transferência, guarda, sistematização e uso dos dados. As informações do IBGE são de acesso público, obtidas por meio do Sistema IBGE de Recuperação Automática (Sidra).

Produção agrícola

As informações sobre a produção de grãos, fruticultura, olericultura e outros produtos de origem vegetal são provenientes do monitoramento sistemático da safra agrícola realizado pela Epagri/Cepa (Sistema Safras). São dimensionadas, mensalmente, a área plantada e a produtividade média da safra em andamento. Esse monitoramento é feito pelos agentes de mercado sediados nas dez Regiões Agro do Estado. a partir de uma rede de informantes-chave (cooperativas, agroindústrias, atacadistas, produtores, sindicatos, escritórios municipais da Epagri, entre outros).

Quanto à fruticultura, são apresentados dados relativos à produção de bananas e maçãs, culturas que fazem parte do processo de monitoramento periódico da Epagri/Cepa. Outros cultivos deverão ser incluídos futuramente.

Produção florestal

As informações referentes à produção florestal são oriundas do levantamento anual “Produção da Extração Vegetal e da Silvicultura”, feito pelo IBGE. Integram o estudo informações estatísticas sobre os principais produtos obtidos através do processo de exploração dos recursos florestais nativos (extrativismo vegetal) e da silvicultura (maciços florestais plantados). Os valores referentes ao carvão vegetal, originalmente apresentados em toneladas, foram convertidos para metros cúbicos, possibilitando comparações e análises conjuntas sobre os produtos florestais.

Produção pecuária

Os dados relativos à produção de carnes têm origem no Sistema de Gestão da Defesa Agropecuária Catarinense (Sigen+/Cidasc). Na maioria das espécies, o número de animais abatidos refere-se exclusivamente aos abates realizados em estabelecimentos inspecionados. Para bovinos e bubalinos, são apresentadas também informações sobre os abates para autoconsumo, realizados nas propriedades rurais. O número de produtores, por sua vez, refere-se somente aos que destinaram animais para abate no ano em análise. Também são apresentadas informações relativas aos rebanhos de bovinos, bubalinos e ovinos, situação em que é contabilizada a totalidade de produtores que possuíam animais sob sua responsabilidade no ano selecionado.

No caso do leite, os dados da produção total e da quantidade de leite adquirido pelas indústrias são obtidos por meio do Sidra/IBGE. Os dados sobre a produção total são extraídos da “Pesquisa da Pecuária Municipal” e os dados sobre quantidade adquirida pelas indústrias são da Pesquisa Trimestral do Leite.

Produção aquícola

Os dados são levantados anualmente pelos extensionistas da Epagri por meio de consulta aos piscicultores amadores e profissionais e aos maricultores. No caso da piscicultura são considerados amadores aqueles que produzem para o autoconsumo, lazer e venda eventual e profissionais aqueles que produzem regularmente com fins comerciais. Em relação aos moluscos destaca-se que a soma simples do número de produtores de mexilhões, ostras e vieiras não representa o número total de produtores de moluscos em geral, pois muitos cultivam mais de uma espécie. Estes dados são sistematizados e criticados pelo Centro de Desenvolvimento em Aquicultura e Pesca da Epagri (Epagri/Cedap).

Raleio manual da maçã. Foto: Aires Mariga/Epagri

Olericultura e outras culturas

Grãos

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